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Politiquices....e outras porcarias.
O Exmo. Sr. Ministro é cócó.
Por hoje é tudo que agora tenho de ir comer...este corpinho divinal não se mantém sozinho....é necessária uma certa manutenção.
Tanta mentira Sr. Ministro...
E assim seguem as modas.....
Fenprof contraria Sócrates e nega consenso entre sindicatos e tutela
26.10.2006 – 14h42 Lusa
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) negou hoje a existência de um consenso alcançado entre os sindicatos e o Ministério da Educação quanto à revisão do Estatuto da Carreira Docente, contrariando as afirmações do primeiro-ministro durante o dia de ontem.
Num jantar de militantes socialistas em Faro, o secretário-geral do PS, José Sócrates, congratulou-se com um alegado consenso entre as organizações sindicais de professores e o Governo sobre o modelo de avaliação de desempenho, afirmando que "depois de muitos meses, os sindicatos acabaram por concordar que a introdução da avaliação era necessária no novo estatuto".
Os sindicatos sempre concordaram com a avaliação de desempenho, mas contestam os critérios propostos pelo Ministério da Educação (ME), embora se tenham disponibilizado ontem para aceitar as últimas alterações introduzidas pela tutela na avaliação, desde que esta se comprometesse a abdicar das quotas para progressão na carreira.
Para a Fenprof, "só por desconhecimento, distracção ou tentativa de enganar a opinião pública, o primeiro-ministro, José Sócrates, poderá ter afirmado que as organizações sindicais de docentes teriam, finalmente, concordado com a introdução de mecanismos de avaliação do desempenho na carreira docente e com a sua divisão em duas categorias".
Em comunicado hoje divulgado, a federação sublinha que os sindicatos concordam com a avaliação de desempenho pelo menos desde há 16 anos, altura em que foi aprovado o primeiro estatuto de carreira, mas divergem dos objectivos que diz estarem subjacentes ao modelo proposto pela tutela, nomeadamente "castigar os professores, retirar-lhes tempo de serviço que cumpriram, impedi-los de chegar ao topo da carreira e, em situação limite, expulsá-los da profissão".
"Daí que, também sobre esta matéria, as divergências entre os sindicatos e o Ministério da Educação (ME) se mantenham", esclarece a Fenprof.
Numa contra-proposta entregue quarta-feira ao ME, a plataforma sindical aceitou as últimas alterações introduzidas pela tutela na avaliação de desempenho, nomeadamente no que diz respeito à apreciação dos pais, considerando ter feito, com isso, "um extraordinário esforço de aproximação e procura de consenso" na negociação do novo Estatuto da Carreira Docente (ECD).
No entanto, a Fenprof precisou hoje que a "eventual aceitação do modelo proposto pelo ME dependeria sempre da sua disponibilidade para deixar cair os constrangimentos da carreira que propõe (quotas e vagas)" e adianta que a tutela "não aceitou o esforço sindical, pelo que a flexibilidade negocial assumida pelos sindicatos deixou de existir".
A introdução de quotas para progressão na carreira e a sua divisão em duas categorias (professor e professor titular) continuam a ser contestadas pelas 14 organizações sindicais de docentes, que consideram que estas medidas vão criar "graves injustiças" na profissão.
Assim, a Fenprof adianta ainda que a aprovação de uma eventual criação de patamares salariais de acesso condicionado, que os sindicatos se disponibilizaram quarta-feira para aceitar, só poderia acontecer se o ME se comprometesse a introduzir esses escalões depois do actual topo da carreira, de modo a que nenhum professor fosse impedido de atingir o escalão actualmente mais elevado.
"Este compromisso exigido pelos sindicatos foi desde logo recusado pelo ME. Assim sendo, o desacordo global manifestado pelas 14 organizações sindicais de docentes que constituem a plataforma sindical de professores mantém-se em absoluto", refere o comunicado.
"A Fenprof exige que o primeiro-ministro, José Sócrates, corrija as suas afirmações, pois fica mal a um governante com as responsabilidades do primeiro-ministro fazer afirmações que não são verdadeiras", conclui a federação.
Beijo da Gorda
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